terça-feira, 9 de outubro de 2007

Terça-mochilão-roubada

Ih, roubei o dia da Carol. Já que ela foi-se pra terrinha natal, fiquei eu, soberana Ministra, aqui no blog. A única mulher por alguns dias, hmmmm... Já me sinto Czarina! (não é à toa que meu apelido é Catarina - sim, a de Medici).

Essa terça-mochilão-usurpada tratará do exterior, mas não da ótica das Relações Internacionais, e sim da ótica dos Mochileiros mesmo. Quase um Guia 4 Rodas tantaproseano.


Quando estiver em Paris:
Evite os albergues de bairros como Montmartre, localizados na parte norte, prefira os da região mais central (Albergue MIJE). Pra quem viaja em grupos vale a pena alugar um apartamento (nas regiões mais residenciais e afastadas do centro). Escolha sempre locais perto das estações de metrô.

Falando em metrô, compre a chamada “Carte Orange”, é um bilhete que permite, semanal ou mensalmente, usar o metrô, ônibus urbano ou trem urbano quantas vezes lhe convier... Mas prefira caminhar, a cidade é plana, linda, cheia de detalhes, vale a pena o suor!











Se bater a fome, explore os supermercados. Comerá as melhores comidinhas pelos menores preços. Queijos, vinhos e bolachas maravilhosos! Se quiser uma refeição decente, coma num dos restaurantee Thailandeses perto do Hôtel de Ville (prefeitura). Também há pequenas padarias onde você encontra “paninis” grandes, com a Coca baratinha do supermercado, é mais que o suficiente. Se puder gastar um pouquinho, passe numa loja chamada Fauchon, compre um “macaron” e se delicie. Vale a pena. Ah, não deixe de comer em Montmartre o famoso crepe de Nutella.








Lugares imperdíveis que a maioria perde: Sim, sim, o Louvre é demais, o D’Orsay é estonteante, a Tour Eiffel é assustadoramente bonita, etc. Mas há pequenas jóias escondidas em Paris. A primeira delas é o Museu Picasso, num palacete onde o artista habitou por alguns anos antes de morrer. Tem obras de diversas fases do Picasso, além de mostras e exposições temporárias fantásticas. É intrincadamente escondido no bairro do Marais, que tem muuuuuito a se descobrir.

Ali na região, bairro tipicamente judeu, não deixe de comer um sanduíche de falaffel. Bem perto de lá, há o Museu de Fotografia de Paris. Não só é arquitetonicamente maravilhoso como tem relíquias de fotos do início do século XX. Quem se interessa por jornalismo vai adorar ver as matérias fotográficas de antes da 2ª guerra mundial.












Outra atração escondida é o Musée Rodin, que tem um jardim encantador e faz bem pra alma. Termine o tour corrente-minoritária passeando pelos jardins do zoológico e do museu de história natural de Paris.

E não pode faltar o clássico clichê: beba uma taça de champagne (ou no copo plástico mesmo) à beira do Seine, de preferência com alguém que você goste muito!

4 comentários:

Tio Vinix disse...

Grande Musa...
Vc não viu nada com relação ao Cartier-Bresson qdo esteve por lá?

Julia disse...

Não vi, mas não foi por falta de procura!!!
É que essa mostra fotográfico-jornalística estava ocupando o museu INTEIRO. Literalmente. Eram anos e mais anos de capas semanais dessa revista genial VU... Além das fotos e matérias mais marcantes. Eram salas e salas de exposição, coisa de mais de 100 anos!

Ministro Puskas disse...

Esqueceu de citar o Cemiterio Lafayette p/ ver as marcas de tiros na parede na ultima batalha entre os Comuna e os exercitos de Versalhes (alem de tumulos famosos). É praticamente o muro das lamentações de todo comunista que se preze hehehe

Julia disse...

Isso não é lugar imperdível que a maioria perde!!! Bom, tenho cá pra mim que cemitérios e Paris é binômio indissociável hehehe
Se bem que não fui ao Père-Lachaise porque estava sozinha e fiquei com medo...