quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Neoliberal Style

Olha eu viajando mais uma vez! Ouvindo “In My Place” do Coldplay e com a imaginação a mil, começo a bolar uma teoria doida (porém com alguns fundamentos) a respeito de nosso modo de vida. O fato de estar de pijamas ainda e escrevendo sem consultar nenhum outro livro não significa que não tenho embasamento para defender o que estou expondo. Por outro lado, como é algo novo, pode apresentar muitas falhas e possíveis brechas para que muitas pessoas em diversos graus possam argumentar suas opiniões a respeito (discordando e/ou concordando). Mas vamos ao texto... estava eu pensando se é possível essa idéia que ouvi a muito tempo atrás (se não me engano do ilustríssimo Marco Maciel), de ser liberal político sem o ser economicamente. Uma coisa que me chamou muita atenção foi o debate no canal Futura, a respeito da “Democracia”. Participavam Cientistas Políticos famosos, inclusive Leonardo Boff - vulgo “filho do Ulpiano” (piada interna, confesso rs) – e foi levantada a seguinte questão: seria compatível a lei de mercado atual e a democracia? Oras, mas nosso mundo atual vem, cada vez mais, dissociando economia de política, chegando ao ponto de acontecer crises de mensalões e acusações contra o presidente do Banco Central sem que o crescimento do PIB e os índices da Bovespa sofram sequer uma oscilação; o que raios tem a ver uma coisa com outra? É... ao menos o que nos vem a tona, a teatralidade exposta, nos revela isso. Mas será mesmo? É possível mesmo ser uma cobra na economia, puxar tapetes, gerar concorrências ferrenhas, destruir rivais e não ser afetado política e culturalmente por esse jogo? A economia está tão desligada da vida privada? Eu acredito que não. Esse impulso pelo consumo perpassa diversas esferas de nossa vivência, assim como determina, até certo ponto, nossa reação frente as situações experimentadas. Sendo um pouco mais atrevido, seria o atual neoliberalismo o eixo de constituição do tempo contemporâneo, não sendo apenas uma faceta econômica da sociedade, mas extrapolando sua influência e podendo ser identificado na cultura, na política, na religião, etc.? Se assim for, um pesquisador do tempo contemporâneo poderia utilizá-lo como modelo para certas premissas a sua hipótese. Petulância minha, não? Pode até ser, mas garanto que não é algo desprovido de coerência. Talvez estejamos vivendo não uma economia neoliberal, mas uma época inteira neoliberal (liberais, chorem! Rs). No próximo post eu coloco os pormenores dessa minha idéia...

6 comentários:

Elton disse...

O Mino Carta identifica a gravata na cor amarela como o símbolo do executivo neoliberal. E o Nicolau já deu uma aula inteira sobre a história da gravata. Só pra ficarmos num simples objeto. Imagine uma análise mais ampla...

Anônimo disse...

Fukuyama Free-Style

Ministro Puskas disse...

Fukuyama de cú é rola!

Anônimo disse...

Estou gostando desse seu dircurso... Fale-me mais sobre isso...

Carol M. disse...

Ui, ui, polêmico esse teu post. Não vou nem postar nada mais sério porque a gente tem que falar disso numa mesa de bar.

Julia disse...

Meeeeedo das suas teorias adivindas de "In My Place"...