sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

ANTI-EVASÃO

(Ovídio Martins)

Pedirei
Suplicarei
Chorarei

Não vou para Pasárgada

Atirar-me-ei ao chão
e prenderei nas mãos convulsas
ervas e pedras de sangue

Não vou para Pasárgada

Gritarei
Berrarei
Matarei

Não vou para Pasárgada

Trata-se de um poema do escritor Ovídio Martins de Cabo-Verde. Momento literário para repartir com vocês, a vida é aqui e agora , não em Pasárgada. Diálogo direto com Manuel Bandeira e os modernistas brasileiros.

4 comentários:

Tio Vinix disse...

compensando a semana passada, rapaz? rsrsrs..muito bom, muito bom...

Pandora disse...

Esse poema é emblemático e é um lema de vida! Quando me sinto frágil, molenga ou capengando em minhas convicções e sonhos eu grito ele dentro da minha cabeça!

"Atirar-me-ei ao chão
e prenderei nas mãos convulsas
ervas e pedras de sangue

Não vou para Pasárgada"

Pandora
O que tem na nossa estante

MR.ursa_feliz disse...

Esta poema fez-me interpreta-lo de outra forma,fiquei imprecionada entendi quão grande é o amor que sentimos por uma pessoa e que por mas que estejamos sujeitados a viver, a trilhar outros caminhos, nao desistiremos do nosso amor,por mas que alguem queira que vá embora, pelo seu amor vc fica e luta por ele. Por isso não vou embora para pasárgada.

MR.ursa_feliz disse...

Esta poema fez-me interpreta-lo de outra forma,fiquei imprecionada entendi quão grande é o amor que sentimos por uma pessoa e que por mas que estejamos sujeitados a viver, a trilhar outros caminhos, nao desistiremos do nosso amor,por mas que alguem queira que vá embora, pelo seu amor vc fica e luta por ele. Por isso não vou embora para pasárgada.