O livro Amsterdã SM é o primeiro romance ficcional de Antonio Vicente Seraphim Pietroforte, o vulgo Professor Vicente da cadeira de Semiótica do Departamento de Lingüística da USP.
Trata-se de um romance narrado por Cláudio, um professor brasileiro, que descobre Amsterdã: seus becos, suas ruas, o bar do Egípcio, o Rasta Baby, o Alfa Hotel, dentre outros lugares. Nesta ida a Amsterdã Cláudio realiza descobertas sadomasoquistas.
Mulheres aparecem no decorrer da trama. Verônica, Frida, Serena e Anete. Tomando a palavra de Del Candeias, observa-se que Amsterdã SM pode suscitar duas expectativas ao leitor: a de romance de viagem e a de romance pornográfico com exploração dos fetiches sadomasoquistas.
Em Amsterdã não tem tempo ruim. Tudo é permitido e no ambiente do romance, observamos que isso ocorre as claras em qualquer budega ou qualquer canto da cidade. A verdade é que no Brasil vivemos uma Amsterdã velada, creio ser essa a realidade em que vivemos.
Claúdio depara-se com mulheres sadomasoquistas bissexuais e acaba tendo relações com essas, depara-se com alucinógenos de todos os tipos e em vários momentos, deixando-se laçar por Verônica uma garota sado que ao invés de programas quer morar junto com o narrador, e mostrar sua vida sexual sadomasoquista levando Cláudio para viver tais experiências.
Antonio Vicente rompe com o tradicional escreve um livro e dá um tapa na academia, fala abertamente sobre assuntos como: drogas, sadomasoquismo, pornografia...Rompe barreiras, encobre pudores e coloca em evidências temas velados, tidos como marginais em nosso país e no mundo, menos em Amsterdã SM de acordo com o romance do professor.
SM, para bom entendedor basta...Será possível lançar um romance São Paulo SM? Pensemos...
"Que saudades de Amsterdã" (Um leitor após ler o romance)
Trecho do Romance:
No coffe-shop chapada, surgiu do nada a boa nova:
-Você já leu Sade?
Verônica fez-me lembrar da vida de professor.
- E então, professor de língua e literaura alemãs?
Parecia aluna queria saber se eu sabia.
- Claro que já.
-Por que claro?
-Porque sim, claro que já li Sade. Já li Sade e Masoch, eu li no original - Não acreditei quando comprei a briga (...)
(p. 44)
17 comentários:
Não acho que são paulo seja uma amsterdã velada. Apesar da aura despojada e cosmopolita, a noite em sp me parece bastante conservadora. Claro, a exeção de alguns inferninhos localizados, mas que são tão exceção que não dá pra dizer que eles componham a alma da cidade.
Também não topei com nenhuma bissexual sadomasoquista. =D
talvez seja sim, mas pra quem tem dinheiro, assim como em Amsterdã.
dinheiro e tendência e corre senão perde!
é quente
São Paulo tem raizes latinas enquanto Amsterdã foi feita com o sangue dos protestantes fugidos da França :p
tá certinho o hitorieiro: sangue quentinho igual vela derretida, escorrendo pelo meu lombo.
kkkk
Prezado historiador chato:
E...???
Vinix
E que a descendencia "a francesa" fez de Amsterdã o que ela é, com distritos vermelhos e cafes reggae night. São Paulo e seus italianos rezam todo domingo na sé e fazem movimentos de titulo "Cansei". Amsterdã foi prova de que os protestantes franceses são bem mais divertidos que os puritanos ingleses da America do Norte. A nós, resta sermos um país católico que prende donos de bordéis e faz novela com protagonistas "da vida". Enfim, concordo com o usuario Elton
usuário elton? (kkkkk)
acho que sampa tem seu lado amsterdã velado, isso sim.
o lado puritano prevalece, a tradição dos barões, embora no beco na vila favela creio eu que são paulo é bem amsterdã...é a mentalidade das elites.
qual foi a colonização brasileira?
se tivéssemos tomado alguma bastilha hoje estaríamos queimando carros e não fazendo movimentos "stressei".
fui.
O assunto é São Paulo mais inferninho do que Amsterdã. Neste contexto o Elton, usuario de que? ;)
Ah esqueci! Sr. Historiador chato, deve saber que os fugidos da França para os Paises Baixos ocorreu faz um bom tempinho. É um tanto anacronico dizer que Amsterdã é hoje um país "liberal" por conta de uma coisa que aconteceu no tempo de Luis XIV
Puskas, se você é você, quem é o historiador chato?
E bom, nem vejo nada de Amsterdã aqui em SP, mas talvez isso se dê por eu ser uma menina pura e casta...
o puskas, vc conversa com vc mesmo?
são paulo, mais inferninho que amsterdã?
sei não...dá zero pra ele professor.
Eu sou eu! Historiador chato que não sou!
Sou usuário da rua augusta. Frequento muito seus botecos e casas de sinuca. =D
Eu acho que foi o Legado Flamengo, isso sim.
Eles curtiam uns queijos mofados sabe?
Ae, o monte de historiador do blog: Dá pra considerar a influencia italiana em SP maior que a portuguesa é?
rs...
Por onde vocês andam?
Há 5 anos temos uma Casa Sadomasoquista nos melhores estilos de Casas do Mundo.
Fomos eleitos uma das 7 melhores casas sadomasoquistas mundiais pela Playboy TV onde filmaram nossa casa e foi transmitido ao mundo todo.
O Dominna tem uma comunidade imensa. De politicos à empresários passando pelos mais diversos niveis sociais e intelectuais do Brasil. Vem gente do japão conhecer o Clube Dominna. Agora.. Vou deixar aqui o mapa da Mina.. o email que garantirá à você leitor a passagem secreta ao nosso Mundo secreto, mas não fechado aos que realmente tem uma veia BDSM e tenham o sigilo e o respeito como maior foco. Não aceitamos drogas, temos várias regras e rituais, mas o melhor de tudo, estamos em SP e somos verdadeiramente adptos da pratica sadomasô no melhor estilo mundial.
Escreva para bela@clubedominna.com e saiba tudo que quiser sobre o assunto.
Agradeço o espaço e aguardo que vocês venham ver homos, heteros e bissexuais no unico templo sadomasoquista do Brasil.
Fica o convite!!
E não se preocupe com valores.. Aqui não é Amsterdã.
Ao autor, meus cumprimentos.Ainda não li o livro, mas só a curiosidade já valeu à pena!!
Mistress Bela
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