quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Quarta MeiaEntrada- 18 Observações Sobre "Paris, Je T'aime"



- O fato dos curtas não serem separados por título, de serem todos em seqüência como se fossem mesmo vários momentos que podem eventualmente acontecer dentro de Paris poderia tornar o filme confuso, mas o resultado está perfeito.
- Sensibilidade é uma coisa em falta em qualquer metrópole.
- Sensibilidade é uma coisa que também transborda nas pessoas de qualquer metrópole.
- O Steve Buscemi é um dos melhores atores da sua geração. Nos EUA, só os irmãos Cohen viram isso. Por isso que eu respeito os caras.
- Dê liberdade ao Wes Craven e ele faz uma coisa que fica ou magnífica ou horrível. O episódio dele é magnífico.
- A Daniela Thomas traz uma delicadeza para os filmes do Walter Salles que faz tão bem... eles deviam sempre trabalhar juntos.
- O episódio dos dois senhores que estão se separando tem um dos melhores diálogos que eu já vi nos últimos tempos no cinema
- Só perde pro episódio com o Bob Hoskins (quanto tempo que eu não via o Bob Hoskins...)
- Se eu fosse apostar num grande diretor, que vai virar referencia nos próximos anos, eu apostaria no Afonso Cuarón.
- O episódio dos mímicos me fez chorar
- A Natalie Portman dá o fora mais doído que eu já vi. Se bem que tomar um fora da Natalie Portman já é uma dor por si só.
- Prezada Família Gyllenhaal: Sou mais a Maggie
- “No cemitério de Paris encontrei o tumulo onde estão enterrados juntos o Jean Paul Sartre e o Simon Bolívar” hahahahaha!!! GENIAL!!!!
- Quanto mais a Juliette Binoche deixa a sua idade transparecer, mais maravilhosa ela fica
- Oscar Wilde! Por favor, me ajude a pegar uma mina também!!!
- Se eu não morasse em São Paulo, ficaria impressionado com a diversidade cultural de Paris
- Ao sair do cinema pensei: Nunca fui a Paris. Provavelmente nunca irei. Porque iria me apaixonar por uma cidade que eu nunca verei? Ao sair do cinema percebi que sou apaixonado por São Paulo.
- Uma metáfora de um dos curtas(um dos mais bonitos): O Amor de verdade não é uma camiseta nova que você vê na loja e logo compra, é muito mais aquele casaco vermelho antigo, que você nunca se desfaz.

8 comentários:

Elton disse...

Vinix pra Cahier Du Cinéma =D

Julia disse...

Adorei o post, Vinix!!!
Principalmente porque (ai vergonha!) ainda não vi o filme!!! Agora fiquei com muuuuito mais vontade de assistir... O farei na primeira oportunidade.

Anônimo disse...

agora sim apareceu a imagem. que linda!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tatu disse...

" A Natalie Portman dá o fora mais doído que eu já vi. Se bem que tomar um fora da Natalie Portman já é uma dor por si só."

como seria isso?

"O Amor de verdade não é uma camiseta nova que você vê na loja e logo compra, é muito mais aquele casaco vermelho antigo, que você nunca se desfaz."

genial, vai...genial.
vams marcar uma sessão pipoca tantaprosa na casa de alguém, po.

Carol M. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Carol M. disse...

Finalmente assisti o 'Paris, je t'aime'. Faz tempo que não assistia um filme coletivo tão bom e olha que fui meio desconfiada pro cinema.
Só sei que saí de lá, caminhei pela Paulista e me deu uma vontade doida de gritar beeeem alto (como a Natalie Portman: 'você gritava, algumas vezes sem razão').
Achei muito honesta a maneira como retrataram Paris: me deu uma vontade doida de ir pra lá mas é Sampa que é dona dos meus dias e noites, é aqui que sofro, choro, grito e sou feliz. Sampa, je t'aime aussi.
Ah, e vocês viram que na mostra de cinema desse ano vai ter um filme do mesmo estilo do Paris, te amo? Chama-se 'Bem-vindo a São Paulo': filme coletivo sobre Sampa. Até o Amos Gitai está nessa, pasmem.

Tio Vinix disse...

por enquanto só tem uma pérola brilhando aos meus olhos na mostra desse ano: "Inland Empire", pq Deus qdo resolveu dar o dom da atuação pro ser humano usou um modelo: A Laura Dern.