Hoje é sábado, amanhã é domingo, e eu estou aqui escrevendo no tantaprosa, plagiando o Vinícius (de Moraes, não o Davidovitch, que é sempre bom esclarecer caso haja egos inflados por aí...).
E ninguém mais apropriado que o mulherengo mais famoso do Brasil para ser o muso-inspirador dessa coluna semanal. Adoro o Vinícius, porque além de mulherengo, era o maior beberrão (diga-se de passagem, característica que muito se assemelha a esta colaboradora que vos escreve).
Mas voltando ao tópico (se é que ele existe) ficou definido que, agora separada da Carol Marossi, eu teria os Sábados pra falar de “relações pessoais”. Foi isso que me designaram na nova configuração do blogue. É claro que esse assutno pode ser muito estimulante, como pode ser escasso. Quando faltar assunto, aí enveredarei por outros caminhos, ok? Espero só que continuem me lendo por aqui.
Sobre relacionamentos, não que eu seja uma conselheira amorosa certificada pela Associação dos Desiludidos, mas acho que posso às vezes apontar uma luz no fim do túnel para alguns desesperados. Ou não, e apenas dar o empurrãozinho pra pular da ponte, nunca se sabe o que os discursos honestos femininos podem fazer com alguém mais sensível.
Principalmente quando se fala de homem. “Os bares estão repletos de homens vazios”. E o poetinha estava certíssimo. Me pergunto como vocês, cuecas, são capazes de, às vezes, ser tão vazios. Não, queridos homens, não pulem da ponte. Pelo menos não ainda!!! Não é um ataque amargurado a ninguém, nem discurso de ressentimento. E não é uma generalização. É uma constatação do óbvio, como diria Ana Rüsche (plagiando o Paulo Ferraz).
Um exemplo clássico de homem esvaziado é o tipo mulherengo que eu apelido de “metralhadora sem bala”. É capaz de atirar pra todo lado, mas acaba não acertando ninguém. Eventualmente até pode acertar um alvo... Mas o mais comum é que ele seja acertado pela moça mais moderninha que se arriscar.
O fracasso desse 'tipo' se dá, principalmente, quando as investidas são entre moçoilas de um mesmo círculo. É bem vazio mesmo achar que a moça-alvo não percebe a falta de exclusividade das cantadas, e pior, achar que se ela percebe, o atirador ainda tem chances tem sucesso com algumas das convives.
O pior meeeesmo é quando o metralhador não desiste, e começa o assédio... Assediar a moça-alvo numa tentativa desesperada é bem comum. E patético. Como achar que se conquista uma senhora (das respeitáveis) passando a mão na bunda? Tudo hipoteticamente falando, é claro.
Tem também o desdém... Desdenhar o alvo quando ela fala, muito lucidamente, da falta de critério do atirador, afirmando que mulher nenhuma (das respeitáveis) quer homem que atira pra todo lado... Aí desdenha, achando que se fizer pouco caso a moça cede. Cede nada!!! Quem desdenha quer comprar já diria Esopo.
E tem até a negação... “Não, não, nunca dei em cima!”. Deixe, deixe, a gente sabe que deu. E sabe que quer!
Tem quem diga que a necessidade de disseminar (literalmente falando) a espécie que move o metralhador-vazio pra todos os lados. Eu particularmente acho desculpa esfarrapada pra aumentar as possibilidades de se dar bem com um mínimo esforço. Não se empenha com ninguém, mas tenta com todo mundo.
O que esse tipo não percebe é que, no fim, as possibilidades de acertar um alvo sendo um franco-atirador são muito maiores. Ainda que o franco-atirador tenha muito mais trabalho (e paciência) na conquista da moça, sua taxa de sucesso deve ser muito superior à de uma metralhadora sem balas...
Mas isso é só empirismo. Um dia ainda vou provar cientificamente as vantagens de ser franco-atirador...
E ninguém mais apropriado que o mulherengo mais famoso do Brasil para ser o muso-inspirador dessa coluna semanal. Adoro o Vinícius, porque além de mulherengo, era o maior beberrão (diga-se de passagem, característica que muito se assemelha a esta colaboradora que vos escreve).
Mas voltando ao tópico (se é que ele existe) ficou definido que, agora separada da Carol Marossi, eu teria os Sábados pra falar de “relações pessoais”. Foi isso que me designaram na nova configuração do blogue. É claro que esse assutno pode ser muito estimulante, como pode ser escasso. Quando faltar assunto, aí enveredarei por outros caminhos, ok? Espero só que continuem me lendo por aqui.
Sobre relacionamentos, não que eu seja uma conselheira amorosa certificada pela Associação dos Desiludidos, mas acho que posso às vezes apontar uma luz no fim do túnel para alguns desesperados. Ou não, e apenas dar o empurrãozinho pra pular da ponte, nunca se sabe o que os discursos honestos femininos podem fazer com alguém mais sensível.
Principalmente quando se fala de homem. “Os bares estão repletos de homens vazios”. E o poetinha estava certíssimo. Me pergunto como vocês, cuecas, são capazes de, às vezes, ser tão vazios. Não, queridos homens, não pulem da ponte. Pelo menos não ainda!!! Não é um ataque amargurado a ninguém, nem discurso de ressentimento. E não é uma generalização. É uma constatação do óbvio, como diria Ana Rüsche (plagiando o Paulo Ferraz).
Um exemplo clássico de homem esvaziado é o tipo mulherengo que eu apelido de “metralhadora sem bala”. É capaz de atirar pra todo lado, mas acaba não acertando ninguém. Eventualmente até pode acertar um alvo... Mas o mais comum é que ele seja acertado pela moça mais moderninha que se arriscar.
O fracasso desse 'tipo' se dá, principalmente, quando as investidas são entre moçoilas de um mesmo círculo. É bem vazio mesmo achar que a moça-alvo não percebe a falta de exclusividade das cantadas, e pior, achar que se ela percebe, o atirador ainda tem chances tem sucesso com algumas das convives.
O pior meeeesmo é quando o metralhador não desiste, e começa o assédio... Assediar a moça-alvo numa tentativa desesperada é bem comum. E patético. Como achar que se conquista uma senhora (das respeitáveis) passando a mão na bunda? Tudo hipoteticamente falando, é claro.
Tem também o desdém... Desdenhar o alvo quando ela fala, muito lucidamente, da falta de critério do atirador, afirmando que mulher nenhuma (das respeitáveis) quer homem que atira pra todo lado... Aí desdenha, achando que se fizer pouco caso a moça cede. Cede nada!!! Quem desdenha quer comprar já diria Esopo.
E tem até a negação... “Não, não, nunca dei em cima!”. Deixe, deixe, a gente sabe que deu. E sabe que quer!
Tem quem diga que a necessidade de disseminar (literalmente falando) a espécie que move o metralhador-vazio pra todos os lados. Eu particularmente acho desculpa esfarrapada pra aumentar as possibilidades de se dar bem com um mínimo esforço. Não se empenha com ninguém, mas tenta com todo mundo.
O que esse tipo não percebe é que, no fim, as possibilidades de acertar um alvo sendo um franco-atirador são muito maiores. Ainda que o franco-atirador tenha muito mais trabalho (e paciência) na conquista da moça, sua taxa de sucesso deve ser muito superior à de uma metralhadora sem balas...
Mas isso é só empirismo. Um dia ainda vou provar cientificamente as vantagens de ser franco-atirador...
15 comentários:
não gostei do teu post, sinto uma pitada leve de ressentimentos e constatações do óbvio de quem não está acostumada a ser assediada, e que se afeta com qualquer coisa, como uma leve passada de maõ na bunda de um bêbado... quando o cara não da mais bola fica com ressentimentos...inda mais quando diz dos caras de boteco esses em geral bêbados de plantão...não tem noção do que fazem. tanto faz como tanto fez mulher-cerveja-cigarro, agora quando a mina se faz de bÊbada de plantão e assedia e pega todos os caras da mma roda, como ficamos? o cara continua sendo o franco atirador?...kkkkk
ainda bem que isso não coincide com a realidade.
bom façamos a discussão vai.
Ivan chorão!!!! hahaha...
Se uma mulher como a Julia não é assediada, eu sou a Madre Tereza, meu.
Como sempre, vc dá o tom ácido de humor que falta ao blogue, dona Julia. Tem cara que é franco atirador, tem cara que é "irmão metralha", e além desses, tem cara que simplesmente desiste de caçar(sabe lá porque)e espera o tiro. Esses são os piores...
muito bem vinix.
muito bem...
franco atirador, tem cara que é "irmão metralha", e além desses, tem cara que simplesmente desiste de caçar(sabe lá porque)
vc é o que vinix além da madre teresa?
"Se uma mulher como a Julia não é assediada, eu sou a Madre Tereza, meu." (vinix). uia!
hoje em dia dizer qualque coisa já parece crime. as exceções já se excedem... esse mundo violento tá cheio de moça metralhadora por aí. gesus.
e esses bares também estão repletos de mulheres vazias. e esse mundo tá cheio de metralha, metralhado: tá cheio e tá vazio. qualquer coisa que se diga é passível de remendo, pra ser justo mesmo sem generalizar tem que se dizer nada: tudo se equilibra e qualquer coisa que se diga já é mentira.
qualquer sniper joga granada e metralha quando tá seco de verdade e tomou um pouco de insolação.
né?
kkkkkkkkk, genial
esse mundo tá é cheio de IRMÃS metralhas, manja?
aquelas que se vestem de freira de dia e metralham a noite...e o feminismo delas diz que os "metralhas" são os caras.
na guerra dos sexos não há vencedores: só faladores.
há, pra esclarecimento, eu sou o "f" ali em cima viu, às vezes comento assim....
valeu pelo aviso salvaterra, estavamos discutindo teorias sobre quem era esse tal de "f" aí, rsrsrsr.
Sou madre tereza não... no máximo um... sei lá, to sem idéia. Mas é pouca coisa.
faltou colhoes ai hein
Vc é (isso vale para homens e mulheres)
a) Uma metralhadora giratória, que sempre derruba algum corpo, apesar do estrago que faz em volta.
b)Bazuca, pois mira num único alvo, geralmente que valha a pena derrubar, mas quando erra é uma coisa horrorosa que não dá pra encobrir.
c)Calibre 22. É discreto e, ainda que seja difícil de acertar alguns alvos, à queima-roupa e com um silenciador é tiro e queda.
d)Mudo de arma conforme a missão, pois cada uma tem sua utilidade de acordo com o teatro de operações.
hahahaha Elton, GENIAL! Sem palavras... Adorei, o próximo post será um teste desses!
Ivan, sobre o seu primeiro comment. Vc tem todo direito de não gostar, mas garanto que não há ressentimento nenhum não. Realmente não estou acostumada a ser assediada, na verdade não vejo motivos pra que alguém queira me assediar, mas isso é outro assunto...
"agora quando a mina se faz de bÊbada de plantão e assedia e pega todos os caras da mma roda, como ficamos?"
Bom, como eu não assedio ninguém, não tomarei isso como uma indireta. E no fundo, seu ego é muito grande de achar que esse post é pra vc! Tem muita coisa aí de outros homens que eu conheço, e de situações que eu observo fora do nosso círculo social. Entonces, nada de ressentimento. Só constatações do óbvio.
sem inflar ego...só constatações do óbvio.
foi a melhor essa!!
vou acrescentar:
e) sou adepto da garimpagem de campo minado. troco a camuflagem básica pelo laranja com melância no pescoço. ando com um alvo na nuca e adoro "salvar" alvejados pulando na frente da bala.
Ui, ui, mas quanta munição desperdiçada por aqui, moçada! O negócio é o seguinte, a letra 'd' do esquema proposto pelo Elton, melhorada com as definições do grande Salvaterra aí em cima e ponto: todo mundo no mesmo saco! E nem venham com essa de 'imagina! eu NUNCA fiz isso!'. Todo mundo banca o idiota vez ou outra. Todo mundo fica sem critério às vezes. Todo mundo muitas vezes só tem munição (e olhos) pra um só alvo.
Vistamos todos a carapuça e sejamos ridiculamente felizes que a vida é uma guerra de poucas batalhas.
uma vez ou outra??????
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