segunda-feira, 10 de março de 2008

Guerra no ar

- Não colou a alegação de Álavro Uribe de que a Colômbia reagiu a um ataque das Farc e falta provar que a guerrilha possuía intenções claras de comprar urânio.

- A tentativa de classificar as Farc de terrorista atendem ao desejo dos EUA e da União Européia e, de quebra, condena Hugo Chávez, pois possuiria ligações com os “terroristas”.

- Problema: se Chávez possuía ligações com os terroristas, Sarkozy também, pois, junto com Espanha e Venezuela, o governo francês estava fortemente empenhado em negociar a libertação da cidadã franco-colombiana Ingrid Betancourt. Sarkozy inclusive se propôs a ir à fronteira Colombiana.

- Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, considera as Farc terrorista e acusa os jornais brasileiros de capitularem diante da autodenominada guerrilha colombiana.
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=474JDB014

- O tema é impossível de ser abordado num blog, pois não há consenso em relação a o que é “terrorismo”, no fundo, se trata, como quase tudo, de uma questão política.

- A melhor análise feita por jornalistas até agora é a de Jânio de Freitas, para quem Uribe acabou com as negociações envolvendo Ingrid Betancourt, pois sabia que Raúl Reyes, o intermediário das Farc, estava no acampamento bombardeado. “A decisão repentina de acabar com o acampamento por bombardeio só pode ser atribuída à informação de que lá estava o guerrilheiro negociador. Uribe, agora desejoso do terceiro mandato, prometeu que acabaria com as Farc. Não por negociações.(...) As bombas caíram sobre o processo de liberação de seqüestrados.” Folha de S.Paulo, 4/03/08.

Um comentário:

Tio Vinix disse...

Diz Hugo Chavez: "Nós não queremos guerra"
Diz Ary Peixoto na GloboNews: "Hugo Chavez fala em guerra na América Latina"

Terrorismo Midiático?

Quanto as medidas "mediadoras" do Brasil e da Argentina não se falou da possibilidade de guerra também?