No último dia dos Jogos Pan-Americanos tivemos a exata medida do que foi a cobertura televisa do evento. Na Band, entre a maratona e a final do basquete, entra um resumo do dia anterior, com destaque para a ginástica rítmica. A repórter abre seu texto com o clichê dos clichês, dizendo que a canadense se superou (quem não se supera numa disputa?), e o finaliza com a afirmação de que o Brasil tem 100% de aproveitamento na modalidade em conjunto. A equipe nacional conquistou a medalha de ouro nas últimas 3 edições do Pan - um corte totalmente arbitrário, com intuito claro de demonstrar nossa “supremacia” na modalidade. Entretanto, fora algumas notícias na mídia impressa, nenhum comentário com relação ao fato de os EUA terem enviado seus times de segunda ou terceira linha para disputar diversas modalidades, como bem lembraram José Trajano e Juca Kfouri na Caros Amigos de junho.
Já na Globo, durante a final do basquete, para Hortência o Pan no Rio foi um “show de organização, da torcida, tudo”. Para Galvão, durante esses dias pouco se ouviu falar em outra coisa que não fossem os jogos, como se fora das arenas e das vilas olímpicas a paz e a segurança reinassem em absoluto - o complexo do alemão que o diga.
O Brasil massacrou Porto Rico na final do basquete, levou o ouro e, segundo o nosso locutor, “não poderia terminar melhor”.
R$ 3,7 bilhões de gastos e nenhuma informação na TV com relação às promessas iniciais de melhoras que adviriam com o Pan, nadica de nada.
O PAC prevê R$ 3,8 bilhões para o Rio de Janeiro. Vamos ver quanto e como serão gastos.
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Com muito orgulho, com muito amor
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2 comentários:
elton, esqueceu de dizer do encerramento: o camarada da ODEPA foi saudado novamente com "oooooi" do público genial e o caveirão volta a subir o morro no dia seguinte.
Panis et circenses!
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